Caminhando na Estrada Cultural

sábado, 13 de junho de 2009

Cia de Teatro Contemporâneo

DESTAQUES:
CURSO PROFISSIONALIZANTE DE ATOR COM ESTÁGIO GARANTIDO!!
INSCRIÇÕES ABERTAS para o segundo semestre
NOVAS TURMAS nos turnos : MANHÃ- TARDE- NOITE – FINS DE SEMANAS
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OFICINAS:
1. CURSO DE RECICLAGEM PARA ATORES – o que você anda fazendo na sua carreira?
2. Quintas - das 14 às 17 horas
3. OFICINA DE RITMO – A MÚSICA DO CORPO Segunda das 15 às16:30 h. prof. Raquel Coutinho
4. OFICINA DE CANTO E VOZ : adultoquartas das 20h às 22h * Prof. Paula Santoro
5. OFICINA DE DRAMATURGIA – PROF. Regiana AntoniniDescubra seu estilo.
*Segundas das 15:30 às 17:00 horas
6. OFICINA DE DRAMATURGIA – PROF. Ivan Fernandes
7. Terças das 20:00 às 22:00 horas
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CURSOS DE FÉRIAS – EM JULHO:
Do dia 13 ao dia 24 de julho
TEATRO para CRIANÇAS de 5 e 6 anos – prof. Silvia Carvalho
Segundas e quartas das 13:30 às 14:30 horas
TEATRO para CRIANÇAS de 7 à 9 anos – prof. Silvia Carvalho
Segundas e quartas das 15:00 às 17:00 horas
TEATRO para ADOLESCENTES de 10 à 14 anos- prof. Eduardo Almeida
*Terças e quintas das 15:00 ás 17:00 horas
Oficina de ILUMINAÇÃO TEATRAL – prof. Maurício Cardoso
Do dia 20 ao dia 24 de julho das 17:30 às 19:30 horas
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CURSOS REGULARES – LIVRES – INSCRIÇÕES ABERTAS
* TEATRO PARA ADULTOS – INICIANTES
* TEATRO PARA NÃO ATORES
* TÉCNICAS DE IMPROVISAÇÃO ( TEATRO ESPORTE- MATCH DE IMPRO ETC...)
* TEATRO EM INGLÊS
* TEATRO EM FRACÊS
* TEATRO PARA ADOLESCENTES
* TEATRO PARA CRIANÇAS ( A PARTIR DE 4 ANOS )
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Qualquer dúvida ou maiores informações pelo site: www.ciadeteatrocontemporaneo.com.br
ou com nossa companheira de cultura, Aline Bourseau - Sede da Cia de Teatro Contemporâneo
Rua Conde de Irajá 253 - Botafogo - tels.: 21 25375204 ou 31832391 ou 87861294

GRUPO SEMENTE 18 JUN | Quinta-Feira 21:30h

O Grupo Semente volta às noites de quinta – onde tradicionalmente se apresenta acompanhando Teresa desde 2001 – para mostrar seu trabalho agora sem a cantora que está de licença maternidade.
Nessa temporada, o grupo apresenta um outro lado de seu trabalho, e recebe a cada semana um convidado diferente procurando trazer, além de artistas já consagrados como Wilson das Neves, Monarco e Moacir Luz, os novos nomes, da sua geração, como Edu Krieger, Moyseis Marques, Ana Costa, Casuarina e Alfredo Del Penho.
O Grupo Semente é formado por Bernardo Dantas (violão de 7 cordas), João Callado (cavaquinho), Pedro Miranda (voz e percussão) e Mestre Trambique (voz e percussão), foi criado em 1998 para acompanhar a cantora Teresa Cristina, e se estabeleceu como um dos mais importantes grupos da Lapa.
Foto: Duda Simões.
Centro Cultural Carioca
Rua do Teatro, 37 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
(21) 2252-6468 - (21)2242-9642

BARBARA MENDES 17 JUN | Quarta-Feira 20:30h

Do Rio de Janeiro, do Brasil para Nova York e de Nova York para o mundo todo... Cantando com voz cristalina e recheada das nossas raízes mais profundas, canta nossa música pela Europa, Japão, Estados Unidos e Brasil.
Com rara musicalidade, ritmo e emoção, transforma seu canto em mais um instrumento de divulgação da nossa riqueza musical. De Dalva de Oliveira a Elis Regina, de Maysa a Marisa Monte, de Leny Andrade a Gal Costa, Barbara Mendes carrega no DNA as tradições de vozes que emocionam o Brasil há décadas.
Mostrando sua nova face de compositora, juntamente com a produção azeitada de André Vasconcellos e Mauricio Oliveira, Barbara Mendes conseguiu acertar o tempero de sua veia de MPB, com a elegância clássica de André Vasconcellos e a pimenta nordestina de Mauricio Oliveira.
Com uma seleção de músicos encabeçada pelos próprios produtores e estrelada por Hamilton de Holanda, João Viana, Leonardo Reis, Renato Fonseca, Vinicius Rosa, Max Viana, Vanderlei Silva, Cláudio Jorge, JR Tolstoi, Eduardo Neves, e outros craques, consegue uma unidade sonora e conceitual na melhor tradição da diversidade cultural da nossa música.
Nada pra Depois, a hora é agora, hora do suingue, do balanço, da alegria e da emoção. Música de verdade!
Centro Cultural Carioca
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SAMBA BUARQUE DE HOLANDA – VAI PASSAR 16 JUN | Terça-Feira 21:00h

No dia 19 de junho Chico Buarque de Holanda, o maior compositor brasileiro de todos os tempos, completa 65 anos de vida.
Homenageando e reverenciando, o CCC e Mario Lago Filho apresentam “SAMBA BUARQUE DE HOLANDA – VAI PASSAR”, um espetáculo em dois atos com um apanhado de alguns dos mais belos sambas compostos por Chico desde o início de sua carreira, na década de 1960.
No palco, Luiza Dionizio, uma das mais gratas revelações de cantora da nova geração - bicampeã no Festival de Sambas de Terreiro da escola de Oswaldo Cruz. Em 2005 interpretando uma composição de Ratinho e no ano seguinte de Wanderley Monteiro e Luiz Carlos Máximo e que recebeu do eterno Luiz Carlos da Vila a seguinte definição: "É luz, é canto de luz que reluz, luminosa é Luiza".
Agora ela homenageia o ídolo Chico Buarque de Holanda cantando sambas que aprendeu a amar e cantar em todas as rodas em que se apresenta, enquanto aguarda o lançamento do seu primeiro CD, com direção musical e arranjos de Paulão Sete Cordas, misturando regravações de Elton Medeiros, Roberto Ribeiro, Luiz Carlos da Vila e sambas inéditos de Paulo César Pinheiro, Moacyr Luz, Ratinho entre outros.
Centro Cultural Carioca
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Festival Delira Blues - Álamo Leal 15 JUN | Segunda-Feira 21:30h

Em junho de 2007, com o lançamento do disco “Viva Muddy Waters”, a banda carioca Blues Etílicos comemorava 20 anos de carreira e inaugurava o selo Delira Blues. Hoje, dois anos depois, a marca, braço do selo especializado em música instrumental Delira Música, é consagrada pela sua grande importância para o segmento.
Ao comemorar seu 2º aniversário o Festival Delira Blues, através do selo musical, ganha espaço no Centro Cultural Carioca considerada uma das mais tradicionais casas de Música Popular Brasileira do Rio, e mostra que o carioca abraça toda a sua produção musical.
Em seu 3º dia o Festival Delira Blues tem como destaque Alamo Leal que segue lançando seu disco homônimo, primeiro após seu retorno ao Brasil, depois de mais de 30 anos na Europa. E traz como convidada especial a cantora norte-americana Rodica Blues. Com sólida carreira no circuito europeu, Alamo retorna ao país de origem para mostrar seu blues contemporâneo, enriquecido pela experiência internacional.
Participações-surpresa e performances de Dillo, Pedrão & Bedran !!!
Centro Cultural Carioca
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Sururu na Roda 13 JUN | Sábado 22:30h

O grupo, há seis anos vem se destacando na noite carioca por sua versatilidade, irreverência e a sutileza dos arranjos vocais. Na sua Roda de samba apresentam releituras de clássicos da Música Brasileira e composições próprias, além do repertório dos seus 2 CDs.
Sururu na Roda é: Nilze Carvalho (cavaco, bandolim e voz), Camila Costa (violão e voz), Fabiano Salek e Silvio Carvalho (percussão e voz).
Participação especial: Naife Simões (percussão).
Centro Cultural Carioca
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VERA BAR

SINTONIAFINA

O novo velhismo
Nunca imaginei que iria ficar velho. Para mim, velhos eram aquelas pessoas de mais de 50 anos, de cabeça branca, aposentados na cadeira de balanço, com uma manta sobre as pernas e chinelinhos de lã. Todos os paparicavam e os tratavam como crianças, ninguém os levava a sério.
Como se vê, desde pequeno cometo graves erros de avaliação. Felizmente, ficar velho hoje é muito melhor do que quando eu era criança. Não só pelos avanços da ciência, que prolongaram a vida e melhoraram a sua qualidade, mas pelas evoluções da sociedade e da tecnologia, que nos facilitaram o cotidiano, quebraram preconceitos e permitem a gente de qualquer idade ser produtiva e ter todos os direitos, e deveres, da vida social. Nunca imaginei que minha mãe, hoje com 88 anos, continuaria tomando seu vinhozinho e estaria na internet e fazendo análise. Ela detesta ser chamada de “terceira idade”: não liga de ser velha, mas não gosta de “palhaçadas”.
Nunca me passou pela cabeça que um dia eu seria capaz de furar filas em aeroportos, bancos e cinemas com a tranqüilidade dos justos, logo eu, que sempre respeitei a lei e sempre detestei e combati todas as formas de privilégio.
Mas lamento só ter descoberto que tinha esses direitos aos 63 anos. Mal informado, pensava que eram só para quem tinha mais de 65. Perdi três anos de moleza! Nos aeroportos, furando feliz filas imensas, imagino como se sentem os nossos parlamentares. Assim como eles, mas por motivos diversos, não sinto a menor vergonha. Nem de minha idade e nem dos meus direitos legítimos. Vou logo perguntando: “Qual é a fila dos velhinhos?”
Mas o politicamente correto americano continua criando eufemismos patéticos e denunciando “preconceitos” contra gente que já viveu mais. Não querem mais que nos chamem de “cidadão sênior”, porque ninguém chama alguém de menos de 60 de “cidadão júnior”. Nem “idoso” eles aceitam. O correto é dizer “adulto mais velho” ou, singelamente, “homem” ou “mulher”. Depois do racismo, do sexismo e do pobrismo, o velhismo.
Além de tentar nos tirar o orgulho de havermos sobrevivido até aqui, querem nos obrigar ao ridículo.