Caminhando na Estrada Cultural

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Meus amigos,

Convido todos para a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que acontece em São Paulo, de 19 a 25 de novembro, no Cinesesc e na Cinemateca Brasileira.

O evento chega à sua quinta edição destacando uma homenagem ao ator argentino Ricardo Darín (que estará presente em São Paulo e conversa com o público no dia 20/11, sábado, às 19h00, na Cinemateca Brasileira), a Retrospectiva Histórica Direito à Memória e à Verdade, com títulos clássicos da cinematografia sul-americana, e uma mostra Contemporânea, que exibe diversas obras premiadas internacionalmente e inéditas no país.

No total, são 41 títulos programados, representando dez países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

A programação tem entrada franca e inclui sessões com audiodescrição e closed caption, garantindo o acesso a pessoas com deficiência visual e ou auditiva.

Mais informações encontram-se abaixo (incluindo a grade de programação em São Paulo) e no endereço: www.cinedireitoshumanos.org.br

Abraços,

Chiquinho

Francisco Cesar Filho

5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

A 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul promove sua programação em 20 capitais brasileiras: Aracaju (10-16/12), Belém (25-28/11 e 2-5/12), Belo Horizonte (13-19/12), Brasília (16-23/11), Cuiabá (10-18/11), Curitiba (17-23/11), Fortaleza (8-14/11), Goiânia (3-9/12), João Pessoa (11-18/11), Maceió (29/11-9/12), Manaus (29/11-5/12), Natal (18-25/11), Porto Alegre (23-28/11), Recife (6-12/12), Rio Branco (6-12/12), Rio de Janeiro (30/11-5/12), Salvador (3-9/12), São Luís (29/11-5/12), São Paulo (19-25/11) e Teresina (11-17/11).

Realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet, o evento é dedicado a obras que abordam questões referentes aos Direitos Humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. Entre outros, estão presentes na programação temas como o direito à terra, ao trabalho, à inclusão social, à diversidade étnica, à diversidade religiosa, à solidariedade intergeracional da cidadania LGBT, o direito à memória e à verdade, direitos dos povos indígenas, das pessoas com deficiência, da pessoa idosa, da criança e do adolescente, da população carcerária, da população afrodescendente e dos refugiados.

A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul  conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil e da Sociedade Amigos da Cinemateca. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

Homenagem a Ricardo Darín

Entre os destaques desta 5ª edição da Mostra, está à homenagem ao ator Ricardo Darín, um dos mais populares atores da televisão e do cinema argentino, consagrado com o sucesso popular do longa-metragem "O Filho da Noiva" (de Juan José Campanella, 2001). Incluída na programação, a obra, sobre um homem em crise que tenta reconstruir seu passado, foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Ricardo Darín é destaque do longa inédito no Brasil "Abutres", obra lançada no Festival de Cannes de 2010 e dirigida pelo cineasta argentino Pablo Trapero. No filme, Darín vive um advogado em busca de vítimas de acidentes de trânsito para tirar a maior indenização possível das seguradoras e ficar com uma gorda comissão.

Co-estrelado por Cecília Roth e também indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, "Kamchatka" é dirigido por Marcelo Piñeyro (2002) e aborda as lembranças de uma criança durante a ditadura argentina da década de 1970, na qual sua família é obrigada a esconder-se para não ser presa.

Completa a homenagem o vencedor da Semana da Crítica do Festival de Cannes "XXY" (2006), de Lúcia Puenzo (filha de Luís Puenzo, diretor de "A História Oficial", título presente na Retrospectiva Histórica da Mostra). O enredo conta a história de um adolescente intersexual que, devido a uma doença genética, apresenta características de ambos os sexos.

Retrospectiva Histórica - Direito à Memória e à Verdade

"Direito à Memória e à Verdade" é o mote para a Retrospectiva Histórica desta edição do evento, reunindo títulos que retratam fatos e consequências de ditaduras militares que assolaram a América do Sul em décadas recentes.

Uma das únicas produções latino-americanas a conquistar o Oscar de melhor filme estrangeiro e considerado o filme argentino mais premiado de todos os tempos, "A História Oficial" (de Luís Puenzo, 1985) tem como protagonista uma professora de história com a suspeita de que a menina que adotou seja filha de uma desaparecida política, vítima da repressão militar. Considerada como a melhor atriz do Festival de Cannes por seu trabalho como protagonista do longa, Norma Aleandro está também no elenco de "Andrés Não Quer Dormir a Sesta", da seção Contemporâneos, e ainda em "O Filho da Noiva", da Homenagem a Ricardo Darín.

Estrelado por Reginaldo Farias e Antônio Fagundes, o brasileiro "Pra Frente, Brasil" (Roberto Farias, 1982) teve sua exibição inicialmente censurada, sendo liberado posteriormente. Seu enredo se passa à época dos chamados anos de chumbo. Enquanto a Seleção Brasileira de Futebol conquistava a Copa do Mundo sediada no México, prisioneiros políticos eram torturados por agentes da repressão oficial e inocentes acabavam vítimas dessa violência.

Considerado um dos melhores e mais completos documentários latino-americanos, "A Batalha do Chile" é o resultado de seis anos de trabalho do cineasta Patricio Guzmán. A 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibe a segunda das três partes da obra, intitulada "O Golpe de Estado" (1977), no qual são documentados com detalhes todos os momentos que antecederam a derrubada do presidente Salvador Allende.

Exibido em Berlim, vencedor do prêmio da crítica em Guadalajara e do prêmio do público no Festival do Rio, o brasileiro "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" (Cao Hamburger , 2006) se passa em plena ditadura militar brasileira, quando um garoto de 12 anos é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma "estranha" e divertida comunidade. No elenco, estão Caio Blat, Paulo Autran e Simone Spoladore.

O caso de tortura e morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado numa cela do DOI-Codi em São Paulo , é investigado em "Vlado - 30 Anos Depois", longa realizado em 2005 por João Batista de Andrade. Símbolo da luta pela democracia, a morte de Herzog causou impacto na ditadura militar brasileira e na sociedade da época, marcando o início de um processo pela democratização do país.

Em 7 de setembro de 1969, um avião da Força Aérea Brasileira levou ao México quinze presos políticos que foram trocados pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil ,Charles Burke, em um dos episódios mais tensos da história recente do país. No longa "Hércules 56" (Sílvio Da-Rin, 2006), os nove remanescentes do grupo e cinco membros das organizações responsáveis pelo sequestro rememoram a ação e discutem a luta armada contra a ditadura militar.

Contemporâneos

A seção traz obras assinadas pelos brasileiros Tata Amaral (com o curta "Carnaval dos Deuses", parte do longa internacional de episódios ainda inédito "Then and Now - Beyond Borders and Differences") e Evaldo Mocarzel ("Cinema de Guerrilha", sobre jovens realizadores audiovisuais moradores de periferia), além de várias produções inéditas no Brasil.

Exibido pela primeira vez no Brasil, o argentino "Imagem Final" (de Andrés Habegger), apresenta uma reveladora investigação sobre a morte do fotojornalista Leonardo Henrichsen que, em Santiago do Chile nas movimentações pré-golpe de Estado de junho de 1973, filma sua própria morte, em uma das imagens mais famosas da História. Decorridos 33 anos, um jornalista chileno descobre a identidade do homem que o matou.

Também inédito é "Rosita Não Se Desloca" - de Alessandro Acito e Leonardo Valderrama -, produção colombiana sobre uma pequena agricultora indígena da Colômbia, personagem das ruas de Bogotá, uma das mais de três mil pessoas expulsas de suas terras (denominadas "desplazadas"), seja pelas FARC, seja pelo exército do governo ou ainda pelas forças paramilitares.

Outro lançamento no país é o paraguaio “108”, de Renate Costa, no qual a diretora, na busca pelos rastros da vida de seu tio, descobre que na década de 1980 (quando o Paraguai vivia sob ditadura comandada pelo general Alfredo Stroessner), ele teria sido incluído em uma das "108 listas de homossexuais", preso e torturado. O filme teve sua estreia mundial este ano no Festival de Berlim e foi premiado no BAFICI, o Festival de Cinema Independente de Buenos Aires.

Uma das responsáveis por um rumoroso caso de duplo homicídio, que a levou à detenção por 26 anos e que inspirou um dos capítulos da popular série de televisão argentina "Mulheres Assassinas", Cláudia Sobrero é acompanhada, ao sair da prisão, pelas câmeras do diretor Marcel Gonnet Wainmayer. Longa inédito no Brasil, "Cláudia" acompanha a reconstrução de seus laços familiares, sua relação amorosa e sua presença cotidiana na cidade.

A lista de filmes Contemporâneos desta edição da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos  inclui ainda a produção argentina "Andrés Não Quer Dormir a Sesta", vencedora do prêmio do público no Festival de Montreal e de tripla premiação no Festival de Trieste. Passado nos anos 1970 e estrelado por Norma Aleandro (de "A História Oficial" e "O Filho da Noiva"), o filme acompanha um garoto que passa a residir em um bairro onde funciona um centro de detenção clandestino.

Eleito melhor longa-metragem documental no Festival de Paulínia deste ano, "Leite e Ferro", de Claudia Priscilla, traça um retrato da vivência da maternidade em uma situação limite, abordando amamentação, sexualidade, drogas e religião no cárcere.

Questões relativas à maternidade também estão no centro da narrativa do curta-metragem chileno "Maribel", de Yerko Ravlic, passado em bairros populares de Valparaíso.

Jovens amigos moradores de um bairro de marginalizados localizado nos arredores da cidade de Lima conduzem a narrativa do longa peruano "Paraíso" (de Héctor Gálvez), realizado em coprodução com Alemanha e Espanha. Eles passam os dias sem saída, sem oportunidades nem futuro, mas com a sensação de que têm que fazer alguma coisa.

A morte sob tortura do operário comunista Manoel Fiel Filho por agentes da repressão, em 1976, nos porões do DOI-Codi em São Paulo , é a base do longa "Perdão, Mister Fiel", de Jorge Oliveira, que discute a intervenção dos Estados Unidos nos países da América do Sul, nas décadas de 1970 e 1980, e a caça impiedosa aos comunistas pela "Operação Condor", idealizada pela CIA e adotada pelos regimes militares do Cone Sul.

Efeitos de ditaduras militares no Cone Sul também estão em foco na coprodução de Uruguai e Brasil "A Verdade Soterrada", de Miguel Vassy. Em busca da verdade, o filme resgata os testemunhos das vítimas do terrorismo de Estado e revela que, hoje, a sociedade uruguaia encara de que forma se deve desenterrar esse passado e promover a justiça.

"O Quarto de Leo", de Enrique Buchichio, é uma coprodução do Uruguai e Argentina que focaliza o reencontro de um jovem em pleno processo de autoaceitação e definição sexual com uma ex-colega de quem gostava quando eram crianças. Este reencontro casual terá repercussões nos conflitos de cada um, sem que nenhum deles saiba realmente o que acontece com o outro.

Sucesso em festivais, "Eu Não Quero Voltar Sozinho", curta do brasileiro Daniel Ribeiro, tem como protagonista um adolescente cego, cuja vida muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola, obrigando-o a entender os sentimentos despertados pelo novo amigo.

Um dos curtas-metragens brasileiros de maior repercussão da última safra, "Bailão", de Marcelo Caetano, trata da memória de uma geração, tendo por cenário um baile gay que se realiza há décadas no centro da cidade de São Paulo. A obra foi vencedora do festival Cine PE, de Recife, e recebeu convites para eventos na América Latina e Europa.

O tema da imigração está no centro da coprodução entre a Argentina e o Equador "Defensa 1464" , na qual o diretor David Rubio acompanha história de um grupo de migrantes afro equatorianos que em Buenos Aires repensam e resgatam a história de seus antepassados.

Igualmente são imigrantes os protagonistas do curta brasileiro "Vidas Deslocadas", de João Marcelo Gomes, que retrata a vida de um casal palestino reassentado no Brasil em 2007, após quatro anos vivendo em um campo de refugiados entre Iraque e Jordânia.

Recebido como uma experiência musical sobre a superação e o amor, o Road movie argentino "Mundo Alas" (de Alas León Gieco, Fernando Molnar e Sebastián Schindel), é uma viagem iniciática de um grupo de jovens artistas - todos portadores de necessidades especiais - que mostra sua trajetória durante uma turnê de contagiantes apresentações que combinam música, dança e pintura.

Por sua vez, o recém-finalizado curta-metragem brasileiro "Aloha", de Paula Luana Maia e Nildo Ferreira, conta a história de personagens com deficiência física que, através do surfe, encontraram a superação para os desafios de suas vidas.

Uma coprodução entre Bolívia e Venezuela, "América Tem Alma", de Carlos Azpurua, focaliza o Carnaval de Oruro, destacado como a expressão máxima de alegria, diversidade e reconciliação coletiva da Bolívia ao reunir diferentes setores que dançam em um coro de vida e morte, no qual momentaneamente são eliminados rancores e antigos, rivalidades seculares.

Já em "Juruna, O Espírito da Floresta", é narrada a história de Mário Juruna, o primeiro índio a eleger-se deputado federal, sendo abordados na obra o pensamento indígena e as formulações existenciais e políticas originais da etnia.

Completam a programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul uma série de curtas-metragens de sucesso no circuito de festivais, como o surpreendente "Meu Companheiro" (Juan Darío Almagro, Argentina), o experimental "Halo" (Martín Klein, Uruguai) e os brasileiros recentes "A Casa dos Mortos" (Debora Diniz), "Carreto" (Marília Hughes e Cláudio Marques), "Avós" (Michael Wahrmann), "Dias de Greve" (Adirley Queirós), "Ensaio de Cinema" (Allan Ribeiro), "Dois Mundos" (Thereza Jessouroun), "Mãos de Outubro" (Vitor Souza Lima) e  "Groelândia" (Rafael Figueiredo).

****** PROGRAMAÇÃO *******

(formato de exibição = 35mm e betacam analógico)

*** Cinemateca Brasileira - Sala Petrobras / Largo Senador Raul Cardoso, 207 - 107 lugares - (11) 3512.6111

*** Cinesesc / Rua Augusta, 2075 - 329 lugares - (11) 3085.0500

19/11 - SEXTA-FEIRA

*** Cinesesc

21h - Sessão de Abertura (para convidados)

ABUTRES - Pablo Trapero (Argentina/ Chile/ França/ Coréia do Sul, 107 min, 2010, fic)

Classificação indicativa: 16 anos

20/11 – Sábado

*** Cinemateca Brasileira

17h

ABUTRES - Pablo Trapero (Argentina/ Chile/ França/ Coréia do Sul, 107 min, 2010, fic)

Classificação indicativa: 16 anos

19h

Conversa com Ricardo Darín

21h

KAMCHATKA - Marcelo Piñeyro (Argentina/ Espanha/ Itália, 103 min, 2002, fic)

Classificação indicativa: livre

*** Cinesesc

14h30

DIAS DE GREVE - Adirley Queirós (Brasil, 24 min, 2009, doc)

PARAÍSO - Hector Galvez (Peru/ Alemanha/ Espanha, 91 min, 2009, fic)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

GROELÂNDIA - Rafael Figueiredo (Brasil, 17 min, 2009, fic)

MUNDO ALAS - León Gieco, Fernando Molnar, Sebastián Schindel (Argentina, 89 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

18h30

A BATALHA DO CHILE II - O GOLPE DE ESTADO - Patricio Guzmán (Chile/ Cuba/ Venezuela/ França, 90 min, 1975, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

20h30

CARNAVAL DOS DEUSES - Tata Amaral (Brasil, 9 min, 2010, fic)

MEU COMPANHEIRO - Juan Darío Almagro (Argentina, 25 min, 2010, doc)

LEITE E FERRO - Claudia Priscilla (Brasil, 72 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 16 anos

21/11 – DOMINGO

*** Cinemateca Brasileira

18h

MARIBEL - Yerko Ravlic (Chile, 18 min, 2009, fic)

O QUARTO DE LEO - Enrique Buchichio (Uruguai/ Argentina, 95 min, 2009, fic)

Classificação indicativa: 14 anos

20h

A CASA DOS MORTOS - Debora Diniz (Brasil, 24 min, 2009, doc)

CLAUDIA - Marcel Gonnet Wainmayer (Argentina, 76 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 14 anos

*** Cinesesc

14h30

ALOHA - Paula Luana Maia , Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)

AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)

CINEMA DE GUERRILHA - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

A HISTÓRIA OFICIAL - Luis Puenzo (Argentina, 114 min, 1985, fic)

Classificação indicativa: 12 anos

18h30

O FILHO DA NOIVA - Juan José Campanella (Argentina/ Espanha, 124 min, 2001, fic)

Classificação indicativa: livre

20h30

VLADO, 30 ANOS DEPOIS - João Batista de Andrade (Brasil, 85 min, 2005, doc)

Classificação indicativa: 14 anos

22/11 - SEGUNDA-FEIRA

*** Cinemateca Brasileira

16h – Audiodescrição

AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)

ALOHA - Paula Luana Maia, Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)

CARRETO - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)

EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)

* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.

Classificação indicativa: 12 anos

18h

ALOHA - Paula Luana Maia / Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)

AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)

CINEMA DE GUERRILHA - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

20h

A VERDADE SOTERRADA - Miguel Vassy (Uruguai/ Brasil, 56 min, 2009, doc)

ROSITA NÃO SE DESLOCA - Alessandro Acito, Leonardo Valderrama (Colômbia/ Itália, 52 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

*** Cinesesc

14h30

MÃOS DE OUTUBRO - Vitor Souza Lima (Brasil, 20 min, 2009, doc)

JURUNA, O ESPÍRITO DA FLORESTA - Armando Lacerda (Brasil, 86 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS - Cao Hamburger (Brasil, 110 min, 2006, fic)

Classificação indicativa: 10 anos

18h30

ENSAIO DE CINEMA - Allan Ribeiro (Brasil, 15 min, 2009, fic)

108 - Renate Costa (Paraguai/ Espanha, 93 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

23/11 - TERÇA-FEIRA

*** Cinemateca Brasileira

18h

DOIS MUNDOS - Thereza Jessouroun (Brasil, 15 min, 2009, doc)

AMÉRICA TEM ALMA - Carlos Azpurua (Bolívia/ Venezuela, 70 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

20h

DIAS DE GREVE - Adirley Queirós (Brasil, 24 min, 2009, doc)

PARAÍSO - Héctor Gálvez (Peru/ Alemanha/ Espanha, 91 min, 2009, fic)

Classificação indicativa: 12 anos

*** Cinesesc

14h30

A CASA DOS MORTOS - Débora Diniz (Brasil, 24 min, 2009, doc)

CLAUDIA - Marcel Gonnet Wainmayer (Argentina, 76 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 14 anos

16h30

KAMCHATKA - Marcelo Piñeyro (Argentina/ Espanha/ Itália, 103 min, 2002, fic)

Classificação indicativa: livre

18h30

VIDAS DESLOCADAS - João Marcelo Gomes (Brasil, 13 min, 2009, doc)

PERDÃO, MISTER FIEL - Jorge Oliveira (Brasil, 95 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 14 anos

24/11 - QUARTA-FEIRA

*** Cinemateca Brasileira

19h

GROELÂNDIA - Rafael Figueiredo (Brasil, 17 min, 2009, fic)

MUNDO ALAS - León Gieco, Fernando Molnar, Sebastián Schindel (Argentina, 89 min, 2009, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

*** Cinesesc

14h30

MARIBEL - Yerko Ravlik (Chile, 18 min, 2009, fic)

O QUARTO DE LEO - Henrique Buchichio (Uruguai/ Argentina, 95 min, 2009, fic)

Classificação indicativa: 14 anos

16h30

HALO - Martín Klein (Uruguai, 4 min, 2009, fic)

ANDRÉS NÃO QUER DORMIR A SESTA - Daniel Bustamante (Argentina, 108 min, 2009, fic)

Classificação indicativa: 12 anos

18h30

XXY - Lúcia Puenzo (Argentina/ França/ Espanha, 86 min, 2006, fic)

Classificação indicativa: 16 anos

25/11 - QUINTA-FEIRA

*** Cinemateca Brasileira

18h – Audiodescrição

PRA FRENTE BRASIL - Roberto Farias (Brasil, 105 min, 1982, fic)

* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.

Classificação indicativa: 14 anos

20h

A BATALHA DO CHILE II - O GOLPE DE ESTADO - Patricio Guzmán (Chile/ Cuba/ Venezuela/ França, 90 min, 1975, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

*** Cinesesc

14h30

CARRETO - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)

BAILÃO - Marcelo Caetano (Brasil, 17 min, 2009, doc)

DEFENSA 1464 - David Rubio (Equador/ Argentina, 68 min, 2010, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

16h30

HÉRCULES 56 - Silvio Da-Rin (Brasil, 94 min, 2006, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

18h30

EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)

IMAGEM FINAL - Andrés Habegger (Argentina, 94 min, 2008, doc)

Classificação indicativa: 12 anos

6º Boi-no-Rolete da Solidariedade

BRUNO DE LA ROSA & LÍVIA BERTINI

Depois do grande sucesso no Café Paon, eles estão de volta...

BRUNO DE LA ROSA & LÍVIA BERTINI, no Show “O QUE VEM POR AÍ”.

O compositor, cantor e violonista Bruno De La Rosa dividirá o palco com a cantora Lívia Bertini, acompanhados por músicos incríveis.

O show promete canções inéditas e também grandes interpretações desses novos talentos da música brasileira cantando suas influências: Toquinho, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e Baden Powell.

Quem aguarda apenas um show de novos talentos, a surpresa será maior, muito maior.

Teatro Santo Agostinho

Rua Apeninos, 118 (perto do metrô Vergueiro), São Paulo

Dia 19/11, às 21h30

Ingresso promocional: valor único, R$ 20,00

www.teatrosantoagostinho.com.br

Realização: Vibra Produções

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4RNV5zjmnac

2º Festival de Bandas e Fanfarras

Arnou de MeloTrio

Projeto leva música para as escolas públicas municipais

Show-aula: o descortinar da música no ensino fundamental

Projeto que tem o intuito de descortinar o universo musical brasileiro para os alunos do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Itajaí e despertar o interesse dos estudantes para esta disciplina que passará a ser obrigatória no currículo escolar, começa na próxima semana. Idealizado pelo músico itajaiense Arnou de Melo, a proposta prevê a realização de um “show-aula”, com apresentação didática dos instrumentos, história dos autores/compositores brasileiros que comporão o programa e a finalização com um "pocket show” do “Arnou de Melo Trio”.

As apresentações ocorrerão na segunda aula, das 8h30 às 9h30, nas seguintes escolas: C.E. Prof. Cacildo Romagnani – CAIC – 22/11/2010; E.B. Aníbal César – 23/11/2010; E.B. Yolanda Laurindo Ardigó – 24/11/2010; E.B. Arnaldo Brandão – 25/11/2010; E.B. Gaspar da Costa Moraes – 26/11/2010; E.B. Profª. Maria Dutra Gomes – 29/11/2010. O público alvo são alunos da 8ª série, com idade entre 13 e 14 anos.

Aminado com a aceitação da música brasileira no exterior, Arnou de Melo, que acaba de retornar de turnê na Áustria, quer ampliar a abrangência do Projeto. “Nossa proposta é levar o projeto para as demais escolas municipais e para a rede estadual, possibilitando outro olhar dos estudantes sobre a música brasileira”, argumenta Arnou de Melo.

O Projeto Show-aula: o descortinar da música no ensino fundamental tem o apoio da Secretaria Municipal de Educação e é patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, através da Fundação Cultural de Itajaí, Prefeitura de Itajaí e da empresa Coletivo Itajaí.

O projeto:

Há muito tempo já se constatou a importância da música no processo de desenvolvimento infantil. A música tem a capacidade de reunir pessoas, estimular a concentração e o aprendizado, desenvolver o raciocínio lógico-matemático, socializar conhecimentos, facilitar a comunicação. Uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade, a música está sempre presente na vida das pessoas.

O ensino da música nas escolas brasileiras data do século 19. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o curso de pedagogia de música e canto. Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro dão um novo impulso ao ensino da música, em projeto realizado para a Universidade de Brasília, em 1960, no qual valorizavam a experimentação. Infelizmente, na década de 70, o ensino da música foi retirado dos currículos escolares. Desde 2008, a Lei nº 11.769, torna obrigatório o ensino de música na educação básica. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries a música será incluída e em que freqüência.

O Projeto “Show-aula: o descortinar da música no ensino fundamental” pretende apresentar de forma prazerosa uma pequena mostra do universo musical brasileiro, estimular a curiosidade dos alunos sobre o ensino da música e abrir caminhos para a melhor adaptação dos alunos à obrigatoriedade curricular do ensino de música.

A cada música executada será feito a explanação do ritmo utilizado no arranjo e sua origem (para que o aluno tome conhecimento da diversidade musical do país), além da apresentação de um ou mais instrumentos usados (visando criar o interesse no aprendizado da música) e uma breve história da vida do autor (colocando o aluno em contato com a história da nossa cultura musical, preservando a memória de nossos grandes músicos).

O “show-aula” terá duração de 45 minutos e será realizado em seis unidades de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino. No repertório: Corcovado de Antônio Carlos Jobim, Aquarela do Brasil de Ary Barroso, Lamentos de Pixinguinha, Madalena de Ivan Lins, Leãozinho de Caetano Veloso e Ares de Verão de Carlinhos Niehues.

O Arnou de Melo Trio é formado pelos músicos Arnou de Melo (contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico e contrabaixo elétrico sem traste), Daniel Montero (violão acústico, violão elétrico e guitarra elétrica) e Evandro Hasse (trombone de vara, trompete, flughelhorn, sax soprano e alto, flauta, e instrumentos de percussão variados).

Os músicos:

Arnou de Melo é músico contrabaixista, compositor e produtor musical. Formado pelo BIT - Bass Institute of Technology do MI - Musicians Institute de Los Angeles, Califórnia, em 1990, tendo recebido o prêmio de “Outstanding Student of the Year”.

Contrabaixista de mão cheia e agilidade única, Arnou começou sua carreira profissional aos 17 anos em bandas de baile, como o 4ª Redenção, grupo de projeção no sul do país nos anos 80/90. Seu início de carreira foi marcado pela presença do grande pianista itajaiense, Nêni, que considera ter sido seu primeiro professor e mais tarde pela parceria com Carlinhos Niehues, grande compositor catarinense, ambos já falecidos. Suas influências musicais vieram do meio familiar nos anos 50 e 60, quando ouvia em casa o melhor da música brasileira, as obras de grandes compositores clássicos e o jazz de grandes músicos americanos, tendo desenvolvido o conhecimento desta música na época em que estudou nos Estados Unidos.

Músico há mais de 40 anos, tem em seu currículo professores tais como Oscar N. Kleis (Nêni), Jeff Berlin, Bob Magnusson, Gary Willis, Steve Bailey, Carl Shroeder e Arismar do Espírito Santo. Tendo atuado no Brasil e Estados Unidos, já tocou com nomes como Luiz Meira, Cláudio Infante, Vinícius Dorin, Arismar do Espírito Santo, Cuca Teixeira, Jorginho do Trompete, Toninho Horta, Lupa Santiago, Victor Alcântara, Carlos Ezequiel, Guinha Ramirez, Alessandro Kramer, Robertinho Silva, Téo Lima e outros grandes nomes da música brasileira.

Arnou de Melo dedica sua vida a produção e difusão da música instrumental. Fez a abertura dos Show´s de Alegre Correa, no 6º Festival de Música de Itajaí; de Hermeto Pascoal, no Festival de Jazz de Joinville, em 2003; do Trio 202, na 12ª edição do Festival de Música de Itajaí, em 2009. Foi coordenador das Oficinas e Diretor Musical do Festival de Música de Itajaí nos anos de 2005 a 2008.  Diretor Musical do FEMIC (Festival da Música e da Integração Catarinense) de 2007 a 2010. Diretor do Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí de 2007 a 2008. Produtor musical do projeto “Itajazz -Grandes Encontros” de 2001 a 2003. Produtor das Jam Sessions do Festival de Música de Itajaí, de 1998 a 2004.

É proprietário de estúdio de gravação (Porta Voz Estúdios) em Itajaí (SC), onde grava e produz artistas locais e se apresenta periodicamente na região sul, executando Música Popular Brasileira instrumental e Jazz. Em 2009 gravou o seu primeiro CD solo "Fantasia" com composições e arranjos próprios. Fruto deste trabalho, em 2010, circulou durante o mês de agosto com a turnê Fantasia por seis municípios catarinenses. Vive atualmente em Itajaí-SC de onde produz e dirige seu trabalho solo.

Recentemente, novembro de 2010, participou de turnê com Ana Paula da Silva – Quartett, na Áustria. Juntamente com os músicos catarinenses Ana Paula da Silva e Willian Goe, e o brilhante pianista austríaco Martin Reiter, realizou concertos nas cidades de Klosterneuburg, Gmunden e Lustenau.

Daniel Montero (violão e guitarra) está no meio artístico há 27 anos. Nasceu no Uruguai e trouxe para o Brasil as influências da música latino americana, além de uma formação com forte predominância jazzística. Há vinte anos no Brasil, o músico e compositor Daniel Montero executa suas notas em bares e eventos da região. Já se apresentou em diversas cidades Brasileiras e também no exterior, como Argentina, Uruguai e Espanha. Em 1999, Daniel Montero abriu o show de Toninho Horta durante o 2º Festival de Música de Itajaí; em 2007 participou da abertura do show da Gal Costa, no 10º Festival de Música de Itajaí; e em 2009 participou com Louise Lucena da abertura do show de Badi Assad. Atualmente, leva suas composições aos palcos e cantos de nosso país com os grupos Americanto, Pimenta Buena e Onda Jazz. Lançou em 1997 o CD “Por Um Instante” e em 2009 gravou o seu segundo CD, “Ensaios”. Abriu o show de Roberto Menescal, no 13º Festival de Música de Itajaí, em novembro de 2010.

Evandro Hasse (metais) começou a tocar com nove anos de idade. Estudou com Silvinho do Trombone e fez aulas de prática de conjunto de sopro, com os saxofonistas Mauro Seníse, Nailor Proveta, Demétrio Lima e Vinícios Dorim. Em julho de 2003, abriu o show de Hermeto Pascoal, no Festival de Jazz de Joinville (SC), acompanhando o artista itajaiense Arnou de Mello. Participa das Oficinas do Festival de Música de Itajaí desde a primeira edição, onde já participou das aberturas dos shows de Toninho Horta, Alegre Correa, Naná Vasconcelos, Vanessa da Mata, Leny Andrade, Edu Lobo, Zé Ramalho, Nenê Trio, Quatro a Zero e Arthur Maia, e em 2007 abriu o show de João Donato.  É integrante da Banda Itajazz e participa do Projeto Grandes Encontros, evento que reúne músicos renomados de todo o país, desde 2001. Faz parte do Grupo Americanto, do Grupo Siriguidum e da Banda Samburá, com quem lançou em 2009 o CD “O Fim do Começo”. É acadêmico da Licenciatura em Música pela Universidade do Vale do Itajaí. Participou da abertura do show de Roberto Menescal, no 13º Festival de Música de Itajaí, em novembro de 2010.

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17 de novembro de 2010

Jornalista responsável: Mirian Arins (DRT SC 01762 JP)

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