Caminhando na Estrada Cultural

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Banda Reza Verde no Jornal A Voz de Maricá Rj

Sistema Nacional de Cultura é tema de debate em Poços de Caldas

Os desafios para a implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) em Minas Gerais têm nova rodada de debates no próximo dia 29 de maio, em Poços de Caldas (Sul de Minas). É mais uma etapa das audiências públicas nas macrorregiões do Estado que o Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais têm realizado em parceria com a Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais desde o mês de março deste ano.
O evento acontece na Câmara Municipal de Poços de Caldas, às 10 horas, e vai contar com a presença de representantes do Ministério da Cultura, além de integrantes da Comissão de Cultura da ALMG, gestores públicos dos municípios da Região, sociedade civil, dentre outros. Na parte da tarde, o MinC oferecerá orientações para adesão dos municípios ao Sistema.
A realização das audiências públicas em Minas tem como principal objetivo sensibilizar os municípios sobre a importância da integração ao SNC, por meio do debate, da participação e da troca de informações, para que, juntos – Estado e sociedade –, possam constituir uma política cultural democrática no país. Na publicação com orientações sobre o SNC, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, afirma que “à semelhança de outros sistemas de políticas públicas, o Sistema Nacional de Cultura é uma articulação entre Estado e Sociedade que pretende dar organicidade, racionalidade e estabilidade às políticas públicas de cultura – definidas como políticas de Estado -, cuja finalidade principal é garantir a todos os brasileiros o efetivo exercício de seus direitos culturais”.
A iniciativa já passou pelas macro-regiões do Triângulo Mineiro, Centro-Oeste e Norte de Minas, em eventos realizados em Uberlândia, Divinópolis e Montes Claros, respectivamente. As próximas cidades-polo a receber os debates são Almenara (12/06) e Juiz de Fora (26/06).

FÓRUM

Criado em 2011 para fomentar o debate sobre as políticas públicas para a área da cultura, o Fórum de Políticas Culturais de MG é constituído pelo Ministério da Cultura, por meio da Representação Regional Minas Gerais, UFMG, Fundação Nacional das Artes, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Associação Mineira dos Municípios, Observatório da Diversidade Cultural, Sebrae/MG, SESC/MG, Comissão de Cultura da ALMG, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e Federação dos Circuitos Turísticos.

SERVIÇO
Encontros Regionais do Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais
Poços de Caldas – 29/05/2012
10h às 12h - Audiência Pública sobre o Sistema
Local: Câmara Municipal de Poços de Caldas – Rua Junqueira, 454
14h às 17h - Orientações para Adesão ao SNC
Local: SESC Poços de Caldas – Rua Paraná, 229 – Centro – 35-3722-1393
Mais informações e confirmação de presença (citando nome/instituição/tel/email) – snc.mg@cultura.gov.br ou pelo telefone (31) 3055-5903.
Contato: Representação Regional Minas Gerais/MinC
Telefone: (31) 3055-5903

Fonte: MinC

Café Piu Piu


La intelectualidad cubana: debatir o esconderse

La intelectualidad cubana: debatir o esconderse

Níkolas Reis analisa os desafios para o futuro de Itajaí no livro “A ousadia é peixeira”

Níkolas Reis analisa os desafios para o futuro de Itajaí no livro “A ousadia é peixeira”
Lançamento acontecerá na próxima quinta-feira (31), às 19h30, na Câmara de Vereadores

“O destino do mundo depende do destino político”.Níkolas Reis abre seu livro, “A ousadia é peixeira”, publicado pela Editora Casa Aberta, citando Edgar Morin, um dos principais pensadores do nosso tempo. Para o filósofo, enfrentar as grandes questões do mundo depende da ousadia política. O livro será lançado na próxima quinta-feira (31), às 19h30, na Câmara de Vereadores de Itajaí.

Formado em Direito pela Univali, quando liderou o movimento estudantil, e vereador, estando no seu segundo mandato, Níkolas Reis vem construindo um currículo invejável. Engajado na política de Itajaí tem se despontado como um dos principais interlocutores da cidade.

Neste livro, Níkolas faz referências a grandes cientistas sociais, como Karl Marx e Adam Smith, que ainda iluminam as ideias de líderes e o destino da política no mundo.

Em âmbito nacional, a obra discorre sobre o legado deixado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que para o autor foi, principalmente, “o sentimento de esperança que voltou a existir no povo brasileiro”. As reformas tributária, política e administrativa, que são desafios presentes, integram também as reflexão desta obra, sem deixar de enfrentar temas difíceis, como corrupção, que segundo o autor, “é um fardo que se tem de carregar, com raízes tão antigas quanto a chegada dos primeiros europeus no país”.

Mas Itajaí é seu alvo. Apaixonado pela cidade peixeira, Níkolas reuniu neste livro vários ensaios, que vão da história da cidade ao desafio de pensá-la para o futuro. Da exaltação à miscigenação de etnias na formação da cidade, passando pelos nomes de ruas que expressam relações de poder (muitos deles alemães), a períodos que marcaram a história, como a proclamação da república, o movimento federalista, o período do Estado Novo, sem deixar de passar pelo golpe militar, em 1964.

Nesse longo período, “a cidade não foi só dos conservadores”, diz Níkolas. Ao passo que faz referência a personagens que representam forças progressistas da cidade, o autor também é enfático: “somente a esquerda é capaz das transformações de posturas gerais, porque é quem compreende as mudanças de padrões sociais e individuais em curso, propostas e executadas ao redor do mundo, mas porque também congrega um cabedal histórico de diálogo com as minorias e setores marginalizados”.

Planejar o porto de Itajaí para o futuro está entre os grandes desafios atuais. No livro, Níkolas Reis apresenta soluções. O mesmo faz com os setores de serviços, a pesca, a indústria, o comércio e com os investimentos necessários em infraestrutura. A preocupação com o meio ambiente é outro pondo abordado pelo autor. Nesse debate, Níkolas aponta como combater as cheias que, tempos em tempos, assolam a cidade.

Por fim, o autor defende que a política é a arte do possível. Pela abrangência de sua obra, a cidade terá um futuro próspero.
Texto: José Isaías Venera - DRT SC 01522 JP

TCA - O jazz virtuoso e inovador de Trombone Shorty and Orleans Avenue

Dia Mundial da Criança de PALMELA - Câmara Municipal

Olhar de Cinema - Entre Lá e Cá

FCC Musica Instrumental e Caipira no Teatro do Paiol

Orquestra de Câmara e Mônica Mochdeci dividem o palco no Clássicos Pró-Música

Orquestra de Câmara e Mônica Mochdeci dividem o palco no Clássicos Pró-Música
Em comemoração ao aniversário de Juiz de Fora, o Clássicos Pró-Música deste mês reúne a Orquestra de Câmara Pró-Música e a pianista Mônica Mochdeci. O concerto marca o retorno da pianista aos palcos, depois de 15 anos afastada, dedicando-se a família, regência de coral e magistério. O destaque do programa é a execução do Concerto de Mozart nº 23/ KV488. A regência fica a cargo da maestrina Nerisa Aldrighi. A série é promovida por Pró-Música/UFJF e conta com apoio da TV Alterosa.
Apesar de não ser a estreia da pianista no Teatro Pró-Música/UFJF, é a primeira vez que Mônica apresenta-se no Clássicos Pró-Música. “A experiência de dividir o palco com a Orquestra de Câmara, além de emocionante, é desafiadora, pois, com este concerto, volto ao palco depois de 15 anos.” Para a pianista, o recital é a concretização de um sonho. “Espero que tudo corra bem e que a música cumpra seu papel de dinamizar as energias do ambiente envolvendo a plateia em boas vibrações.”
Natural de Juiz de Fora, Mônica atua como regente do Coral “Os Cantores do Caminho” desde 1987. É pesquisadora na área da Ecologia Sonora, desenvolve projetos educacionais para a conscientização do meio ambiente acústico nas escolas e ministra cursos para professores da rede pública. Em 2009, voltou a dedicar-se ao estudo do piano, sob a orientação da pianista Maria Alice Mendonça.
Programa:
MOZART, Wolfgang Amadeus - Divertimento K 136 (movimentos: Allegro, Andante, Presto)
NEPOMUCENO, Alberto - Serenata
VILLA-LOBOS, Heitor - Bachiana 4 (Preludio)
MOZART, Wolfgang Amadeus - Concerto nº 23 para piano K 488 (movimentos: Allegro, Andante, Presto)
Contato para entrevistas: Mônica Mochdeci (8874-6515)
Quando: Dia 31 de maio, às 20h
Onde: Teatro Pró-Música/UFJF
Quanto Custa: Entrada franca
Assessoria Pró-Música (32) 3216-4787
Lilian Pace (32) 9112-5581
Fabíola Costa (32) 9982-2422

Nesta quinta, dia 31/05 tem Forroneja no Lapa40º!

Almanaque Café

SESI SP apresenta Joias do Deserto - Até 10 de junho

Yoga para Pais e Filhos

sábado, 26 de maio de 2012

Havan irá investir na reforma do Centro Cultural

Cultura de Todos: Havan irá investir na reforma do Centro Cultural: Havan - Loja de Araçatuba Jornal O LIBERAL REGIONAL, edição de 25/5/2012 Em breve o prédio da antiga garagem de vagões, que posteri...

Sarau da Casa Poema

Sarau
Para esquentar a alma, os corações e os tamborins, está chegando nossa tão esperada última quinta do mês com o animado Sarau da Casa Poema, dia 31 de maio a partir das 20h. Como a maioria já sabe, a entrada é muito franca. Pedimos (a quem puder) trazer um livro de poesia novo ou usado, para nossa singela biblioteca poética. Estão todos convidados a subir ao palco do Teatro Possível para mostrar do que são capazes ou, se preferirem, a gente deixa somente assistir. Pode trazer instrumentos, viu, pessoal?! Nosso encontro já está marcado! Portanto, não vale faltar!


Nossas turmas do Curso Livre de Poesia Viva estão a todo vapor!

Durante a Festa Literária de Santa Tereza, no início de maio, os alunos da escola foram convidados para fazer um recital poético no Restaurante Santè, que tem um visual deslumbrante e os chefs dos deuses. Foi lindo e a comida é realmente mais que saborosa. A Casa recomenda!

As turmas estão finalizando um belo processo para o Recital “A Poesia da Canção”, com as letras de nosso querido Zeca Baleiro que serão ditas como poemas. Venham conferir! Quem quiser, pode assistir a uma das aulas, sem compromisso. É só entrar em contato com a gente, deixar o nome e escolher: segunda-feira das 20h às 22h ou quarta-feira das 10h às12h. Fiquem ligados, pois divulgaremos a data do Recital muito em breve!

Estamos abrindo uma nova turma com encontros às quintas, das 19h às 21h. Quem vier assistir a uma de nossas aulas e reservar vaga para essa nova turma, ganha isenção na taxa de inscrição.Aproveite a promoção poética!

Oficina de Poesia Viva

“Trazemos a pessoa amada por si mesma, em cinco dias”

Do dia 16 ao dia 20 de julho (segunda a sexta), das 20h às 22h, acontece nossa imersão poética ao lado desta nobre arte que é a Dona Poesia.Você não pode perder mais essa oportunidade de se fazer feliz!

Inscrições abertas.

EXTRA, EXTRA, EXTRA!

Novidade chegando para rechear os corações inocentes:

“Casinha Poema – ColôniadaPalavra”

Para os pequeninos curtirem as férias de uma forma diferente estamos preparando uma saborosa programação mista de jogos com palavras, atividades artísticas, artistas convidados e a estréia da turminha de poesia falada para crianças. Já imaginou seu filho, seu sobrinho, seu afilhado, seu irmãozinho, seu enteado, enfim, a criança que tem a honra de estar sob seus cuidados no caminho, falando poema de um jeito sincero e encantador? Já pensou, um ser pequenino “dando aula” para o mundo, com versos de paz e amor?

Pois bem: a Casinha Poema acontecerá de 23 a 27 de julho.

Vagas limitadas! Apenas duas turminhas! Crianças a partir de 06 anos!

- Manhã- 10:00 à 12:30
- Tarde- 14:30 às 17:00




Inscrições abertas!

Vagas limitadas.

 Informações:

(21)2286-5977 / 9708-9885

escola@casapoema.com.br


Fiquem com um conto de nossa querida Elisa Lucinda.

Dorinha, a sereia de Jacaraípe.

À minha irmã Margarida Eugênia

É a primeira vez que escrevo isso: Meu nome é Dora, Dora Alice Bastiana da Costa, mas os outros me tratam por Dorinha. Eu também me trato assim. É a primeira vez que escrevo meu nome sem ser em documento. Se bem que são os arredores de Jacaraípe, no ano de 1968 e na aldeia em que moro quase num tem nada pra assinar não, bobo. Bem, se eu for do começo, eu vim ao mundo a barriga de minha mãe, dona Pretinha. Nossa casa era no quintal da casa de minha vó Menina. Os adultos da minha infância eram todos órfãos de leitura e vó Menina, até inventou um alfabeto que só ela entendia. Fazia uns desenhos diferentes, dizia que era letra e enchia o caderno dela, que ela chamava de Diário de uma África. Meu pai era pescador, Alcides, irmão de seu Euclides. Mulherengo, o apelido do meu pai era Cidinho Boto; um homem casado com outra mulher, pai oficial de outra família e cheio de namoradas por aí. Com mamãe foi porque uma vez era de tarde, o sol caía de um lado, a lua nascendo no mar, dois corações de dezoito anos, nenhuma escola e muita vontade de amar. Nasci e cresci vendo e ouvindo homens que vem e que vão para o mar. Até que um dia Yemanjá mandou o meu. A vidente tinha dito já. Um dia na festa de São Benedito, meu avô Davino, mestre da banda de Congo da Serra, e nós danemos a dançar adijunto, eu num queria nunca mais parar. Na verdade, me apaixonei por ele de manhã, vendo o mar batendo na praia, e antes do meio dia aquele barco chegando, tendo um príncipe por capitão. Chegou luminoso, cheio de peixes na mão. O sol batendo prateava tudo, mas o nome do bicho era Dourado. Dourado também, logo depois da noite do congo, se tornou meu coração por ele. E batia de acordo com a onda do mar. No sábado seguinte, eu não sei porque, porquê eu lá nada tinha que fazer, fui parar pros lado do riozinho, bem lá no centro mesmo de Jacaraípe, longe da minha aldeia. Parecia um chamado, meu vestido branco, cheio de florzinha no estampado, era muito parecido com as ondinhas que chegam na areia, na parte em que começa o babado. Parecia parente das ondas do mar. Se sereia fosse verdade, eu bem que podia ser agora uma delas. Não tinha ninguém na praia e eu pensava em Tavinho, fingia que o vento era ele. Fechava os olhos e sonhava que era ele soprando no meu pescoço, que era ele me conduzindo para o sul. De repente, é ele que eu vejo surgido sem camisa, só com aquela calça branca de algodão cru, parecendo um capoeirista do quadro que eu vi na revista da minha prima. Fiquei tão nervosa com o sorriso dele, com ele chegar assim, como que saído dos meus pensamentos, tomando a realidade, assaltando o fato e trazendo-se em acontecimento para dentro da minha fantasia. E disse: “Dorinha, você é a moça mais linda que eu já vi. Agora então, dançando nessa brisa, na luz do fim da tarde, nossa mãe!”. Fiquei vermelha, mas estava gostando. Meu rosto ficou quente e ele viu meu olhar dizendo: continua. E obedeceu: “Faz de conta que eu sou pintor ou desenhista e o lápis ou o pincel são os meus olhos. Onde eu olhar, você vai sentir, é eu riscando devagarzinho”. E assim foi, fiquei parada no tempo, suspensa no ar, e no meu ventre, de menina virgem ainda, sem saber porque, senti um pulsar. Tavinho me beijou delicado no final do “desenho”, o gosto era tão bom que parecia que a gente ia flutuar. Foi tudo rápido demais. Uma ladeira, um morro abaixo, de muito bom. Ninguém podia segurar o nosso amor. Foi debaixo do coqueiro, onde tinha uma barraca que era a garagem dos barcos, que eu fui dele a primeira vez. Com aquela mania de me desenhar com o olhar, meu moreno gostoso, ficou olhando pros meus peitos e queria com eles se casar. Os peitos pareciam que escutavam a conversa, e começaram a se arrepiar. Meu noivo falou, eles estão dizendo sim, falou só para me caçoar. Mas eu sorri confiante e disse: eu sei, eles acabaram de aceitar. E logo depois do crepúsculo, eu já era casada com ele, quando a aliança é a carne do amor. Três dias depois, me chamou na praia, disse que tinha feito um palácio para o reino do nosso amor, e que era um palácio que andava, que podia estar em todos os lugares e que o construíra em memória e em louvor àquela nossa primeira vez. Me levou pela mão, de olhos vendados para ver a surpresa. Eu descalça, sentia a mudança do grão da terra nos meus pés, uma parte era mato, outra parte era areia, outra parte era lama, e tudo era estrada de chão; passamos por uma florestinha de arbustos, cheia de Dedos de Capeta, planta muito comum nessas bandas. Mas eu ia. Nas asas daquela confiança. Chegamos ao local, tirei o lenço dos olhos e vi o palácio. Era um barco novo, azul e branco, lindo, onde estava escrito “Dorinha, meu amor”. Eu nunca tinha chorado de felicidade, era a primeira vez. Graças a Deus vó Menina estava chegando na praia aquela hora e parecendo uma Yemanjá velha falou: “Esse barco é o casamento de vocês”. E foi. O sonho de Tavinho era a nossa família, as duas filhas que tivemos e a vontade de estudar. “Sabe Dorinha, se eu não fosse pescador, eu ia ser escritor. E existe isso? – eu perguntei. Existe, uai, e tem mais, dentro do escritor o sujeito ainda pode ser poeta; o anzol deles é a palavra. Eu acho que não ia ser difícil pra mim”. Mas não tinha escola perto e a família não tinha costume. Todo dia quando ele ia pro mar, lá ia eu pra beira na hora combinada esperando ele voltar. Uma vez na casa da minha madrinha, lá em Manguinhos, eu ouvi um disco dum homem chamado Dorival. Acho que ele era pescador, porque falava assim “O bem de terra é aquela que fica na beira da praia quando a gente vai, o bem de terra é aquela que chora e faz que não chora quando a gente sai”. Aquele bem era eu, o Dorival baiano do disco sabia de mim. Num domingo Tavinho acordou, me beijou com aqueles olhos de mel que eram só dele. E me disse que ia voltar com tanto peixe que dava pra casar duas filhas. Eu ri, Tavinho era bobo! Partiu no Dorinha, numa praia de céu azul e mar calmo :“hoje eu vou lá fora , tô disposto”, quando dizia lá fora era mais pra dentro no mar, no alto mar. Partiu de manhãzinha e no meio do dia o tempo começou a virar. Eu vi, não foi ninguém que me contou. Anoiteceu, no meio do dia claro pra todo mundo ver, o céu tava escuro que dava medo da palavra chover. Quem viu pensou que o mundo fosse acabar. Choveu muito, de relampejar, outros pescadores chegaram, mas meu homem não voltou do mar. Nem ele, nem barco, nem peixe, nem nada! Fiquei doida perambulado, gritando o nome dele, na lua cheia das três madrugadas seguintes. Não queria mais comer, não queria mais cuidar da minha cria, não queria mais viver. Fiquei doida achando que um dia ele ia voltar, mesmo vendo seu corpo chegar na areia, roído de peixe, podre de assombrar. Durante um ano inteiro, eu fui na beira do mar. Me levaram ao curandeiro, mas não adiantava, meu coração não queria descansar, meu porto era a beira na beira da praia. Um dia, me deu um desespero e eu fui entrando no mar, acho que o meu pensamento era de me afogar; mas vinha um barco, um pingo, um ponto de vista branco no meio da paisagem. Se aproxima. Meu Deus, era o Dorinha! Voltando inteiro, seria possível que nele meu amor também voltasse? Corri para o barco, vim puxando pela corda com uma força escomunal. O que havia nele eu vou dizer: um cardume de livros! Livros didáticos, de geografia, histórica, matemática, português, ciências, uma caixa escrito biblioteca, onde tinha Pedagogia da Esperança, livro de Paulo Freire. Recolhi tudo e na luz de vela de minha aldeia aprendi sózinha o A da água, o R da rede, o M do Mar. Aprendi a ler e a escrever sozinha. Presente do meu pescador. Essa é a primeira vez que escrevo a minha história.

Terraço Bar e Restô

Terraço Bar & Restô
Av Eduardo Girao, 1265
Fatima - Fortaleza/Ceará
Telefone: 99221515

Almanaque Café

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jazz em concerto - David Gazarov Trio

Abertas as inscrições para vaga de funcionário temporário na Fundação Japão

Para mais informações clique na imagem ou acesse www.fjsp.org.br

Bolhas Coloridas - Comemorando 1 ano!

Comida di Buteco

Bossa Nova Bar

Rodrigo Carvalho Sábado no Terreiro da Vovó, em Niterói

SECRETARIA DE CULTURA OFERECE CURSO DE ORIENTAÇÃO ...

Cultura de Todos: SECRETARIA DE CULTURA OFERECE CURSO DE ORIENTAÇÃO ...: Os artistas poderão tirar suas dúvidas referentes à documentação e prestação de contas. A Secretaria Municipal de Cultura de Araçatub...

Orquestra Escola realiza concerto no Bairro Bandeirantes

Orquestra Escola realiza concerto no Bairro Bandeirantes
Depois de dois anos, a comunidade do Bairro Bandeirantes volta a ter a oportunidade de prestigiar a apresentação da meninada afinada que compõe a Orquestra Escola Pró-Música. O último concerto do grupo na Igreja Santa Cruz aconteceu em 2009.
Sob a regência da maestrina Maria Cristina Santos Ferrarezi, a Orquestra Escola apresentará repertório composto por músicas folclóricas e clássicas. O concerto acontece logo após a missa dominical.
A Orquestra Escola reúne cerca de 50 jovens talentos da Escola de Artes Pró-Música, integrantes do projeto Ação Social Através da Música. O Projeto Música nas Igrejas é realizado pelo Pró-Música/UFJF e conta com apoio da TV Alterosa.
Quando:dia 27 de maio, às 20h
Onde:
Igreja Santa Cruz, no Bairro Bandeirantes
Quanto Custa:Entrada franca
Assessoria Pró-Música (32) 3216-4787
Lilian Pace (32) 9112-5581
Fabíola Costa (32) 9982-2422

Exposição "Passione Italia"

TAGV: 28 MAIO a 2 JUNHO

FCCR TEMPORADA POPULAR DE TEATRO

Estúdio Aberto - Encontro de Produção Musical

Festa modafoca no Mofo da Lapa

Oficina de Jogos de Tabuleiro neste sábado, no Museu dos Brinquedos.

Neste sábado, dia 26 de maio, tem Oficina de Jogos de Tabuleiro no Museu dos Brinquedos!
Vamos construir um jogo oriental muito interessante e tradicional e depois aprender a jogá-lo. Vai ser bem divertido e depois ainda poderemos levar nossa "invenção" para casa para brincar com nossos amigos. Não é legal?
Será das 15h às 17h e para participar, basta já ter pago a entrada do Museu!
Esperamos por vocês!

Atenciosamente,
Michele Ruas Porto
Museu dos Brinquedos
Ave. Afonso Pena, 2564- Funcionários
Telefone: 31- 3261-3992

Prorrogadas as inscrições para o 1º Edital Naciona...

Percursos Culturais: Prorrogadas as inscrições para o 1º Edital Naciona...: Foram prorrogadas até o dia 15 de julho as inscrições para o 1º Edital Nacional Natura Musical 2012.

Inédito no Brasil! Emblemático Caso Rosenberg - Vagas Limitadas

Roupa Nova - 16/06/2012 - Jaguariúna

Shows Campinas: Roupa Nova - 16/06/2012 - Jaguariúna:  No dia 16 de junho, sábado, o grupo Roupa Nova está de volta na Red Eventos , em Jaguariúna. O grupo se apresenta pelo terceiro ano consec...

Premio caiubi de veiculo de divulgação

Gente,
nessa é com vocês!
A enquete pra ajudar-nos a decidir qual veiculo de divulgação leva o Premio Caiubi de 2011/2012
A turma é da pesada
radio Jovem Som, que veiculou programa sobre o caiubi durante o ano todo,
O programa Domingo romantico da MeyMey
A TV e Radio Pax do Tato Fischer
A Radio Matraca da USP com Ayrton Mugnaini e Laert Sarrumor e
o Canal NGT atraves do programa Espaco 48
Mandem bala!
Visite Clube Caiubi de Compositores em:
ttp://clubecaiubi.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

Participe da Feira de Troca de Brinquedos no próximo sábado


Aliança pela Infânciaalianca@aliancapelainfancia.org.br
www.aliancapelainfancia.org.br

Cantando e Dançando

Vigília pelo fim da violência contra as mulheres ocorre na Estação da Lapa, no dia 29.05.12, em Salvador/Ba

Acontece nesta 3ª feira, dia 29, a Vigília Feminista pelo Fim da Violência contra as Mulheres, na Estação Central da Lapa, em Salvador, a partir das 17h30. Essa vigília também tem como intuito lembrar a data do dia 28 de maio, Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres.

De acordo com as Nações Unidas, em todo o mundo, cerca de 536 mil mulheres e meninas morrem por ano de complicações relacionadas à gestação e ao parto. Isto significa que são mais de 1.400 mortes por dia. No Brasil, a morte materna –define-se morte matrena durante a gravidez, o aborto e o pós-parto precoce (até 42 dias) ou tardio (de 42 dias até um ano) – é uma das 10 principais causas de óbito entre mulheres de 10 a 49 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde a razão dessas mortes foi de 68 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Porém, a recomendação da Organização Mundial de Saúde é que haja, no máximo, 20 casos de morte materna a cada 100 mil nascidos vivos.
As mulheres estão morrendo dentro dos hospitais por sofrerem maus tratos, racismo e outras formas de violência institucional nas unidades de saúde. Em todo o mundo, mais de 90% das mortes maternas poderia ser evitadas e no Brasil mais de 70% das mortes são decorrentes de omissões, intervenções ou tratamento incorreto. Cerca de um milhão de crianças ficam órfãs a cada ano e essas criaças têm risco de 3 a 10 vezes maior de morrer antes de completarem dois anos do que aquelas que vivem com suas mães.
Para assegurar o direito à atenção humanizada e não discriminatória existe no país a Lei 11.108/2005 ou a Lei de Acompanhamento que garante o direito da mulher grávida a ser acompanha durante o pré-parto, o parto e o pós-parto. A escolha dessa pessoa fica a critério da gestante e deve ser respeitada.
As principais causas da mortalidade materna são: a hipertensão arterial, a hemorragia, as complicações decorrentes do aborto realizado em condições inseguras e a infecção pós-parto. Para promover uma redução nesse quadro é necessário estimular a participação dos conselhos estaduais e municipais de saúde na definição de conteúdos e estruturação do Pacto Nacional, além de qualificar e humanizar a atenção ao parto, ao nascimento e ao aborto legal e garantir que mulheres e recém-nascidos não sejam recusados nos serviços de saúde e que sejam assistidos até a transferência para outra unidade.
Essas mortes são o retrato da exclusão social de uma parte importante da população feminina, onde morrem as mais pobres, mais jovens, de menor escolarização, menor renda e usuárias do SUS. As mulheres negras morrem, em média, três vezes mais que as brancas. Na luta contra a mortalidade materna e pelo fim da violência contra as mulheres essa vigília tem a organização das seguintes entidades: Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas, CEAFRO/UFBa –educação para igualdade racial e de gênero, Coletivo de Mulheres do Calafate, Estação da Lapa (administração), IMAIS, Observatório da Equidade Racial, Odara– Instituto da Mulher Negra e da Rede Feminista de Saúde – Regional Bahia.
SERVIÇO
O Quê: 2ª Vigília Feminista pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Quando: 29 de maio de 2012
Onde: Estação Central da Lapa
Horário:17h30min
Entrada Franca
Mais informações através dos contatos abaixo.
Organização da Vigília
Emanuelle Góes: (71) 9137-1309
Louisa Huber: (71) 8852-0024
Ass. Comunicação do CEAFRO
Camila de Moraes (71) 8127-7035

CEAFRO - UFBA
Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho.
Salvador, Bahia, Brasil. CEP 40.060-180
Tel.: (55-71) 3283-5520 - Fax: (55-71) 3322-2517 - Email: ceafroufba@gmail.com

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mensagem do dia - Livraria Omnisciência

Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.
Madre Teresa de Calcutá, Tudo Começa com a Prece

Pétalas convida você para a feira Casar 2012

Victor Biglione e MPB Trio

Bourbon Festival Paraty divulga programação completa

Instituto IDEIAS - Bourbon Festival Paraty divulga programação completa

CONVITE - FESTIVAL DA MANTIQUEIRA É NESTE FINAL DE SEMANA

LANÇAMENTO DO CD " MALANDREIO" DE MARQUINHO DIKUÃ

Beijos Patricia Anttônia
E muita Música Boa na Vida
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MARCOS ASSUMPÇÃO EM SÃO PAULO - ABERTO AO PÚBLICO!!!!!!!!!

Marcos Assumpção
Site Oficial

Acesse: www.marcosassumpcao.com.br