sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Coral Pró-Música/UFJF se apresenta no Bairro Costa Carvalho
Coral Pró-Música/UFJF se apresenta no Bairro Costa Carvalho
O Coral Pró-Música/UFJF é atração do mês de agosto da série
Música nas Igrejas, realizada com apoio da TV Alterosa. A apresentação
acontece no dia 26, às 20 horas, na Igreja de São José, localizada na
Av. Sete de Setembro, nº 288 , no Bairro Costa Carvalho.
No repertório constam canções ecléticas que vão desde Tom Jobim até obras do Folclore Africano. “Azulão”, de Jayme Ovalle, “Prece ao Vento”, de Dorival Caymmi e “Batuque na Cozinha”, de João da Baiana são outras obras que prometem encantar o público durante a apresentação.
O Coral Pró-Música/UFJF é o grupo mais antigo da instituição, com 30 anos de atividades ininterruptas. Durante sua trajetória, sempre contou com a regência de renomados maestros, sendo o atual, Guilherme Oliveira.
Quando: 26/08, às 20h
Onde: Igreja de São José, Bairro Costa Carvalho
Quanto Custa: Entrada franca
Assessoria Pró-Música 3216-4787
Lilian Pace 9112-5581
Gracielle Nocelli 9115-5432
Lilian Pace 9112-5581
Gracielle Nocelli 9115-5432
A Poesia da Loucura.
A POESIA DA LOUCURA
Elisa
Lucinda e Geovana Pires abrem as portas da Casa Poema para mais um evento.
Desta
vez em parceria com a MOSTRA
A CENA DA CIDADE, FESTIVAL VOZES EM ALTA, que acontece do dia 20 a 27 de agosto,
em
vários pontos culturais cariocas.
A
Mostra A CENA DA CIDADE
busca identificar pontos de contato que servem de moldura para encontro e
renovação de linguagens.
Dia
25 de agosto (sábado) a partir das 21h,
a Casa Poema apresenta o Recital
“A Poesia da Loucura”. Elisa Lucinda, Geovana Pires, alunos e professores
da escola, apresentarão o recital com poemas de Adélia Prado, Rodrigo de Souza
Leão, Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Ana Cristina César e outros que, com
seus versos, iluminam o tema.
Serão distribuídas senhas no local a partir das
19h.
Espaço sujeito à
lotação.
Classificação:
Livre
Sarau
Meus amores, a última quinta do mês é a NOSSA!
É para brincarmos, para colocarmos em prática todo o
nosso talento no palco do
Teatro
Possível que fica liberado para quem quiser se mostrar: pode ser cantando,
dançando, batucando, tocando instrumento, contando piadas, falando poesias, etc.
Trata-se de um dia livre para que cada um tenha um espaço para mostrar o seu
dom.
O próximo será no dia 30 de agosto.
A entrada é um livro de poesia, novo ou usado para
nossa biblioteca poética.
Venha e traga quem quiser! Este sarau acontece
durante todo o ano, em toda última quinta do mês. O ingresso é sempre um livro
de poesia novo ou usado para nossa
biblioteca poética.
Dia 04 de setembro, terça-feira a
partir das 20h
Recital Minha Poesia.
Aguardem!
Fiquem com uma crônica de nossa querida Elisa
Lucinda.
Cheirosa Polícia (Parte
UM)
“Silêncio. A polícia já cercou o teatro. Toma o palco, mira para a
plateia e atira-lhe uma rajada de versos! Êxtase geral!!!!!” não é mentira não,
muito menos brincadeira minha. As frases são do convite para o Recital do nosso
Palavra de Polícia, Outras Armas, que esteve no último final de semana fazendo
esta capacitação com policiais militares e civis, bombeiro e conselheiros
tutelares de Lauro de Freitas, na Bahia. Esta atividade integra as ações da ONU,
se chama Segurança Cidadã e é promovida pela Organização Internacional do
Trabalho-OIT em parceria com a Casa Poema e a Prefeitura Municipal Baiana. Mas se eu disse só isso, essa informação
jornalística do que está acontecendo eu ainda não estou dizendo nada. O que
venho aqui falar é do impacto que tem sido no meu coração fazer esse trabalho
com a polícia. Estar perto dela. Professora dela. Quem, eu? Me pergunto. A que
sempre teve medo de polícia, a que veio de um Estado onde a banda podre tomou
quase a laranja inteira, e esta custou muito a se recuperar da doença. Eu,
aquela que quando era criança achava tão lindo, tão segura, tão confortante a
existência de um guarda num parque, do lado de fora de uma festa, perto dos
colégios, próxima aos pontos de diversão, mas que também viu, aos seis anos, em
1964, a polícia que era anjo virar vilã. Eu era criança, mas via notícias dos
civis mortos pela polícia, dos jornalistas torturados e desaparecidos pela
polícia, meu pai queimando livros ditos subversivos no quintal para que a
polícia jamais os encontrasse. Quando eu tinha dez anos, já era o coração de
menina, sedimentado no medo. As televisões mostravam os estudantes mortos e eu
era pequena, mas era estudante também, gostava de falar alto, vai que sobrava
pra mim? Vai ver eu era subversiva e nem sabia e, como a liberdade habitava já
os meus movimentos e mares da alma, eu, mesmo não tendo culpa me achava
potencialmente errada. Sei lá, só sei que eu tinha medo de cair na mão dos que
tinham autorização para matar, só porque alguém pensava diferente deles. O que
eu não sabia é que com o passar dos anos, esse medo se tornaria preconceito,
fiquei com um pré-conceito da polícia, o mesmo preconceito que muitos têm dos
artistas. Um dia, dentro do táxi, um motorista que atende no meu ponto e que já
me levou ao teatro para trabalhar algumas vezes me disse, no auge de sua
ignorância: “Fico bobo da senhora ser casada” Por quê? eu perguntei. “Ah, eu não
servia para casar com atriz não” E por quê? perguntei outra vez. “Ah, o cara tem que
aguentar: a mulher cada dia com um homem, não é mole, não!”. O senhor quer dizer
contracenando, fazendo personagens? “Não, aquilo a gente sabe que é mentira. O
que eu to falando é que vocês estão cada hora com um homem diferente, pro
artista não tem negócio de fidelidade não. Pra mim não serve” Claro que me
zanguei, claro que discordei e argumentei lá com ele, mas em verdade o
pensamento que ele tem de mim, julgando-me pelo que lhe parece ser, é o que
chamamos de preconceito e da mesma maneira psicologicamente construí essa imagem
que tem sido quebrada por esse trabalho com o Palavra de Polícia. Tenho
conhecido os homens por trás da farda. Sua dignidade, sua condição de pai, de
filho, de marido, que sai à rua sabendo que pode morrer. Nós sabemos que podemos
morrer a qualquer momento, mas a polícia tem esse risco no seu código de honra.
Sua profissão é arriscar-se, seu inimigo, que é o inimigo da sociedade, está
armado. O que tenho a lhes dizer é que existe uma polícia, que se tornou polícia
para ser esse herói que o imaginário popular pede e esta, está ávida de um
diálogo mais próximo com a sociedade e espera que nós a vejamos como sensíveis e
valentes homens, dispostos a morrer para nos salvar. E não estamos falando de
Cristo. Ainda não acabei, por isso, noutra crônica a este tema voltarei.
Abraços poéticos,
Equipe Casa Poema
Rua Paulino Fernandes, nº 15 - Botafogo
Informações: (21)2286-5977 / 9708-9885
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Novo prazo para Colegiado e CNPC vai até domingo
Livro, Leitura e Literatura lidera inscrições
Novo prazo para Colegiado e CNPC vai até domingo
O
Ministério da Cultura deu prazo até domingo (26/08) para a inscrição de
quem quiser participar, como eleitor ou candidato a delegado dos fóruns
estaduais e nacional para escolha dos novos membros do Colegiado do
Livro, Leitura e Literatura e do Conselho Nacional de Políticas
Culturais (CNPC), órgãos responsáveis no MinC pelas políticas públicas
da área. De todos os colegiados, o setorial do Livro, Leitura e
Literatura foi o que mais recebeu inscrições ao longo do período: 696
eleitores inscritos e 98 candidatos. Mas ainda há vagas para candidatos e
alguns estados não têm número suficiente de eleitores e candidatos
inscritos para eleger seus representantes no Setorial. (veja tabelas aqui).
Pode
se inscrever qualquer pessoa acima de 18 anos que atue há pelo menos
três anos nas áreas de literatura, bibliotecas, promoção da leitura e
mercado editorial. Cada estado elegerá até seis delegados para os Fóruns
Estaduais, de onde sairão os representantes para o Fórum Nacional
Setorial, onde serão eleitos os novos membros do Colegiado. O CNPC é o
responsável por acompanhar a execução do Plano Nacional de Cultura (PNC)
e orientar os investimentos do Fundo Nacional de Cultura, enquanto que o
Colegiado setorial acompanha o Plano Nacional do Livro e Leitura
(PNLL).
Divulgue e ajude a construir e fiscalizar as políticas do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil!
Para mais informações:
Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC)
Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB)
Telefones (61) 2024-2630
Mensagem do dia - Livraria Omnisciência
A edificação do caráter deveria ser ensinada em escolas e faculdades,
mas os pais devem compreender que o exemplo é mais importante do que a
escolaridade.
Paramahansa Yogananda, Eterna Busca do Homem
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